91 pessoas perderam a vida durante o feriado entre 21 e 26 de fevereiro contra 83 no mesmo período do ano passado.
PRF disse que houve aumento nas infrações geram um risco letalidade, como a embriaguez.A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta quinta-feira (27) que o feriado de carnaval 2020 teve mais mortes nas estradas federais, em comparação ao ano passado, apesar de registrar menos acidentes que 2019.
PRF disse que houve aumento nas infrações geram um risco letalidade, como a embriaguez.A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta quinta-feira (27) que o feriado de carnaval 2020 teve mais mortes nas estradas federais, em comparação ao ano passado, apesar de registrar menos acidentes que 2019.
Com um aumento de 8% nas mortes em relação ao mesmo feriado do ano passado, 91 pessoas morreram vítimas de acidentes nas rodovias entre os dias 21 e 26 de fevereiro.
No ano passado, durante a operação carnaval, o número de mortos foi de 83 pessoas, o que representou uma queda de 19%, na comparação com 2018, quando 103 morreram.
De acordo com a PRF, o operação de carnaval 2020 registrou a redução de 3% no número geral de acidentes, com o total de 1.213 casos.
O número de feridos também subiu em 6%, alcançando o 1.574 registros, enquanto o o feriado de 2019 deixou 1.464 feridos.
Aumento de embriaguez
No comunicado, a PRF ressaltou o "aumento nas infrações que mais geram risco e letalidade no trânsito". Veja os dados divulgados:
3.260 autuações por embriaguez foram efetuadas, aumento de 64% em relação a 2019;
não uso do cinto de segurança, com 7.608 autuações em 2020, o que representa um aumento de 43% comparado ao ano anterior;
ultrapassagens indevidas, foram 10.899 flagrantes, o que significa mais 24%;
e uso de celular, com 434 condutores autuados, A PRF afirmou que 87% das mortes poderiam ter sido evitadas pois tiveram a causa preliminar apontada relacionada a algum comportamento de risco por parte de condutores e pedestres.
Os atropelamentos, saídas de pista e colisões frontais foram responsáveis por 68% do total de mortos no período. Os estados de Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais e Paraná concentraram 51% dos óbitos.
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