Em entrevista à Rádio Mirante AM, o presidente do Sindicado dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), Manoel Alcinê Sá Menezes Santos, ao comentar sobre a grande deficiência no quadro de efetivos da categoria, revelou que há mais de 50 municípios do Estado sem a presença de policiais civis.
O chefe do Sinpol falou ainda que o Maranhão conta com apenas 1.859 mil integrantes da classe, que estão distribuídos em delegados, escrivães, investigadores, rádios operadores, e motoristas policiais.
Diante dessa péssima realidade, Manoel Santos fez um apelo ao governador Carlos Brandão para que decida o nome que ocupará o caro de secretário de Segurança, pois isso reflete diretamente nas forças de segurança. Ele cobrou que o próximo chefe da pasta peça a realização de concurso público para a categoria.
“Hoje não temos um efetivo no interior do estado suficiente, na capital, na verdade no estado todo. Isso reflete na vida do cidadão. A gente faz um apelo ao governador [Carlos Brandão], que decida isso o mais rápido possível a questão do secretário de segurança, até pra ter uma decisão, porque quem tá lá não sabe se fica , se sai, e fica uma indecisão nas forças. Um secretário que conheça a realidade, que peça um concurso urgente para polícia civil, nós temos hoje o pior efetivo do país, o número oficial de policiais civis no maranhão é 1.859. Total! Delegados, escrivães, investigadores, rádios operadores, e motoristas policiais”, disse.
E completou: “Mais de 50 municipos que não tem a presença da policia civil. Tem municípios que você vê a relação que tem um investigador, um escrivão, mas aquilo ali é lotação, ele não lá. No caso de Cachoeira Grande, Presidente Juscelino, só tem um policial, Axixá só tem dois policiais. Como que dois policiais vão fazer uma investigação em uma região daquela ali?”, questionou.
Manoel Santos pediu também que Carlos Brandão não coloque alguém no comando da SSP para satisfazer pedidos políticos.
“Alguém que tenha competência, que conheça o sistema, que tenha boa relação nas forças, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Técnica Científica. A gente pede ao governador que não coloque ninguém la somente para satisfazer pedidos políticos, porque na segurança você lida no dia dia com a vida de pessoas, com patrimônio de pessoas”.
N. Ferreira
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