O poema "A Vigília de Hero" de Manoel Bandeira retrata a angústia e a ansiedade da personagem em relação ao seu amor, que ela sente que pode ser traído e esquecido. A poesia mostra a dualidade da volúpia e da melancolia no amor e como esses sentimentos podem ser conflitantes.
O poema começa com a personagem expressando sua preocupação em relação ao amor de seu amado por outras mulheres e o medo de que ele a esqueça. No entanto, ela sente que algo em seu amado pertence a ela e algo nela pertence a ele, marcando o lado espiritual do amor que os une.
Em seguida, a personagem descreve uma súbita dor no coração que sente ao pensar na separação e sua ansiedade em estar perto de seu amado. Ela descreve a volúpia que sente por ele, mas também reconhece que isso pode causar sofrimento e inquietação.
O poema continua com a personagem tentando acalmar sua volúpia na música e na ternura, mas ainda se sentindo cruel e melancólica. Ela finaliza a poesia pedindo que seu amado a possua como ela é na ampla noite e sinta o inefável do seu desejo ardendo na treva imensa.
"A Vigília de Hero" é um poema que retrata o conflito interno da personagem entre a volúpia e a melancolia no amor e a dualidade de querer possuir e ser possuído. A poesia é uma reflexão sobre a natureza do amor e como ele pode ser simultaneamente doloroso e delicioso.
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