O caso do assassino de Blumenau, que já havia cometido um ataque com faca contra o próprio padrasto quando ainda era menor de idade e possuía um histórico de delitos criminais, incluindo agressão e roubo, levanta questionamentos sobre a eficácia do sistema penal. Por 4 vezes o monstro de Blumenau esteve preso. Em 2016, ele foi detido após uma briga. Em 2021, passou pela polícia por esfaquear o padrasto. Em 06/2022, estava com cocaína e assinou termo circunstanciado. Já em 12/2022, quebrou o portão do padrasto e esfaqueou um cachorro. É evidente que, se as leis penais fossem mais rigorosas, com penas mais severas e sem progressão de regime, o assassino poderia estar atrás das grades e, portanto, não teria sido capaz de cometer esse terrível crime. O pior é ouvir senadores e deputados prestando sua "solidariedade", mas sem propor mudanças efetivas. Ficam apenas no campo da "indignação" com muitas aspas. É algo tão óbvio, mas a justiça brasileira parece ainda não ter entendido que prender o criminoso faz com que ele pare de cometer crimes. Espero que um dia as cabeças dos legisladores e dos juízes sejam iluminadas e eles consigam entender essa lógica. Em um país sério, esse monstro estaria fora de circulação há um bom tempo. No país da bandidolatria, onde grupo de juristas defende até indulto a criminosos que aterrorizam um estado inteiro, ele teve a liberdade para assassinar criancinhas indefesas. Parabéns aos doutrinadores.
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