De dezembro de 2022 a abril de 2023, os 42 deputados estaduais do Maranhão terão seus salários reajustados em mais de R$5.600. Lamentavelmente, o estado que banca isso é o mesmo que vai à justiça para não pagar o piso nacional do magistério de R$4.420,55 devido aos professores.
O Maranhão de Dino dá continuidade ao Maranhão do Padre Vieira! Grande miséria social, professores e professoras humilhados(as), aviltados(as), desrespeitados(as) e indicadores sociais vergonha nacional. Esta é a herança que Flávio Dino e Felipe Camarão deixaram para nós, povo e professores(as) do estado do Maranhão.
Foram 08 anos do governo Dino/Camarão sem justo reajuste de salários e/ou ouvir os(as) trabalhadores(as) da base educacional. Dino/Camarão preferiram cooptar a direção pelega do sindicato e enquadrar deputados(as) para assim neutralizar reclamações dos(as) educadores(as) e reações no parlamento estadual. O dinheiro que hoje Brandão/Camarão alegam faltar para professores(as) foi gasto com campanhas milionárias, corrupção, cooptações políticas e perdido com manobras fiscais para beneficiar grandes empresas nacionais e internacionais.
O Maranhão de Dino/Camarão/Brandão segue com mazelas de Vitorino e Sarney antes denunciadas por Padre Vieira: o Maranhão da miséria social e das elites políticas mentirosas e corruptas!
Opinião:
Não é que o Maranhão seja um lugar só de miseráveis, NÃO. Aqui tem um punhado de gente nativa muito rica e outra gente alienígena que aqui se enriquece e vai ficando entre nós. O que temos, mais que em outras unidades federativas, é uma brutal concentração de renda. É o aumento progressivo do fosso que separa economicamente, mas mantém juntos socialmente, a grande maioria da população das elites econômica e política. Não é que nossa gente seja "abestaiada" que não gosta de estudar ou sofra de “complexo de vira-lata”, NÃO. Gostamos de estudar, de ler, de cultura (minha filha Olga, por exemplo, saiu de Caxias e foi a Teresina conquistar a terceira colocação e, depois, em Campinas passar em primeiro lugar para Psicóloga do TJ-Campinas!). Não é que sejamos uma gente formada por espertalhões, oportunistas, gatunos, etc., NÃO. Gostamos de trabalhar e somos majoritariamente honestos e avessos ao furto e ao roubo. Como "aprendiz de historiador", tenho dito a amigos e a alunos(as) que o nosso problema é a classe política que temos: insensível à miséria da maioria do povo, interesseira, entreguista, traidora, não confiável, oportunista e, como dizia Vieira, mentirosa e corrupta.
Prof. Francinaldo Morais, História
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