A justiça concedeu liberdade provisória ao policial militar do Maranhão Christopher Leonel Pio Santos, suspeito de furto de energia em Teresina, que também é DJ e digital influencer. Ele foi liberado após audiência de custódia na quarta-feira, 29. O G1 não conseguiu contato com a defesa do policial.
Christopher foi preso na manhã desta terça-feira, 28. Segundo a polícia civil, o militar tinha prática de religar o fornecimento de energia do condomínio em que mora na zona leste de Teresina, após cortes da empresa Equatorial Piauí. Ele teve liberdade provisória concedida mediante o cumprimento de medidas cautelares, sendo elas: comparecimento para todos os atos sempre que intimado; proibição de deixar com marca sem breve autorização do juízo; proibição de frequentar bares, restaurantes, casas de diversão e estabelecimentos congêneres; recolhimento domiciliar no período noturno, a partir das 22h até às 6h da manhã, sem prejuízos às suas atividades laborais, desde que devidamente comprovado nos autos as suas atividades.
Christopher Leonel dos Santos foi preso em flagrante por suspeita de furto de energia na manhã da terça-feira, 28, em um condomínio na zona leste de Teresina. A prisão foi realizada pela Gerência e Polícia Especializada (GPE) da Polícia Civil do Piauí e pelo Décimo Primeiro Distrito Policial.
O delegado Thales Gomes disse ao G1 que haviam mandados de busca e apreensão para a residência do policial, com o objetivo de averiguar se permaneciam as ligações clandestinas no imóvel.
"As empresas de água e energia detectaram o furto, cortaram e notificaram. Depois, elas foram ao local de novo e encontraram novamente furto. Na terceira fiscalização, constataram de novo, comunicaram a polícia, pedimos o mandado e hoje, durante o cumprimento, encontramos novamente as ligações", explicou.
Um vídeo mostra o policial com outra pessoa próxima ao cortador de energia. Segundo o delegado, as imagens mostram o momento em que o 'gato' foi feito no condomínio.
Furtar energia ou fraudar o medidor de energia elétrica é crime e a pena para esse tipo de delito é de 2 a 4 anos de reclusão.
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