No recente aporte de R$ 175 milhões do governo federal para compensar perdas no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), algumas prefeituras maranhenses se destacam como principais beneficiárias.
A capital, São Luís, encabeça a lista com a maior fatia, recebendo R$ 22,8 milhões, seguida por Caxias, Imperatriz, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Timon, cada uma na faixa de R$ 3,8 milhões em repasses.
Recursos em Números:
Recomposição Nacional:
O total destinado à recomposição é de R$ 6,17 bilhões, distribuídos entre FPM (R$ 4,17 bilhões) e Fundo de Participação dos Estados (FPE) com R$ 2 bilhões. Além disso, R$ 27 bilhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) serão antecipados, sendo R$ 8,7 bilhões ainda neste ano.
Crise Real ou Má Gestão?
Alegações versus Realidade:
Enquanto muitas prefeituras enfrentam alegadas crises financeiras, questiona-se se a raiz do problema é a falta de recursos ou uma gestão inadequada. A constatação aponta para o segundo cenário.
Desafios de Caxias-MA:
Exorbitância em Eventos: Caxias, entre as beneficiadas, destaca-se não só pelos repasses significativos, mas também pela persistente despesa em eventos. Enquanto alega falta de recursos para o décimo terceiro dos servidores públicos, a prefeitura desembolsa quantias exorbitantes em shows e eventos populistas, criando um ambiente de "pão e circo".
Gestão Desenfreada:
Crítica à Administração: A crise, portanto, não é de recursos, mas de gestão. A administração municipal é criticada por uma gestão perdulária e por desperdiçar recursos de maneira inaceitável, enquanto os serviços essenciais sofrem.
Conclusão:
Necessidade de Transparência: Diante desse cenário, cresce a pressão para uma maior transparência nas contas públicas e uma gestão mais eficiente, garantindo que os recursos sejam direcionados de maneira responsável para o benefício da comunidade.
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