Numa reviravolta dramática, os defensores remanescentes do Partido dos Trabalhadores (PT) encontram-se envolvidos numa prática que se disseminou nos quase 5 mil municípios do Brasil. Este fenômeno, em nome da governabilidade, elegeu Lula, transformando-o em gerente do Capital em sua fase mais desumana, a financeira. Contudo, o preço pago por essa lealdade é a perda da capacidade crítica, deixando-os não apenas vencidos, mas degenerados.
Num passado não tão distante, a grande maioria dos filiados do PT em Caxias e em todo o país era composta por trabalhadores com pouca escolaridade e baixo rendimento salarial. Hoje, uma mudança radical se faz presente. Um número significativo de doutores, mestres, especialistas e graduados integram as fileiras do partido. Mais do que isso, essa nova elite educada desfruta de salários que não apenas permitem mensalidades associativas generosas, mas também possibilitam doações especiais, libertando-os da "servidão voluntária" ao gestor municipal de plantão.
O PT, outrora voz dos menos privilegiados, enfrenta uma metamorfose que levanta questionamentos sobre suas raízes e valores originais. Enquanto alguns argumentam que essa evolução é necessária para se adaptar aos desafios contemporâneos, outros veem nela uma traição aos princípios que um dia definiram o partido. A mudança não é apenas política, mas também social, marcando um capítulo controverso na história do PT e da política brasileira.
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