O prefeito Fábio Gentil, atual gestor de Caxias, tem sido alvo de duras críticas por suas ações que, segundo o SINTRAP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de Caxias), atingem os trabalhadores municipais de maneira cruel.
Desde o início de seu mandato, Gentil é acusado de negar direitos, retirar gratificações sem aviso prévio e realizar cortes que impactam diretamente a subsistência dos funcionários. Entre as medidas mais contestadas, está a retirada da dobra de turno de trabalhadores com mais de 10 anos de serviço, a não correção adequada do piso salarial da enfermagem, além de atrasos e não pagamento de salários a contratados.
O SINTRAP destaca que tais decisões têm impacto direto na vida cotidiana dos trabalhadores, comprometendo o pagamento de despesas essenciais como alimentação, moradia, água, luz, medicamentos e consultas médicas. A entidade sindical ressalta que o prefeito parece não considerar as consequências humanas de suas ações, levantando questionamentos sobre a destinação dos recursos públicos.
Um exemplo emblemático dessa suposta perseguição é o caso do bioquímico Salomão Xavier, que, ao reivindicar seus direitos, teve a gratificação SUS retirada de seu salário. Mesmo com decisão judicial para repor a gratificação e efetuar o pagamento atrasado, Fábio Gentil, segundo o SINTRAP, se recusa a cumprir, o que pode configurar crime de desobediência às ordens judiciais.
Os críticos afirmam que, independentemente de formação ou graduação, a maioria dos trabalhadores públicos em Caxias recebe salário-mínimo, sendo complementado por pequenas gratificações, tornando a situação ainda mais delicada diante das medidas implementadas pelo prefeito.
A situação atual levanta questionamentos sobre o rumo da administração municipal e a preocupação com os interesses políticos e econômicos do prefeito Fábio Gentil. O SINTRAP encerra alertando para a necessidade de garantir os direitos dos trabalhadores e promover uma gestão que considere o impacto humano de suas decisões.
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