Caxias, uma cidade que carrega o suor de seus trabalhadores, tem experimentado uma angústia diária, refletida no retrato desolador dos caxienses que retornam do trabalho sem sequer terem água para um simples banho. A crise de abastecimento assola todos os bairros, pintando um cenário de privação e desespero.
A população enfrenta constantes penúrias, mergulhada na escassez que parece não ter fim. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), responsável por mitigar essa sede, permanece em um silêncio ensurdecedor. As explicações escassas e pouco convincentes da direção do SAAE deixam a comunidade à deriva, sedenta por respostas tão essenciais quanto a água que lhes é negada.
A situação atinge proporções ainda mais alarmantes quando se observa que até mesmo os poços na zona rural, fonte vital para muitos, estão sendo afetados. O serviço, já debilitado, afunda em uma qualidade deplorável, enquanto os aumentos considerados abusivos castigam financeiramente uma população já fragilizada.
Durante os últimos sete anos, sob a gestão de Fábio Gentil, o SAAE não viu um raio de luz em termos de investimentos. O vazio de melhorias reflete diretamente na degradação do serviço prestado, marcando um declínio assustador em relação às administrações anteriores. Onde deveria haver progresso, há apenas o eco de uma autarquia abandonada.
A população de Caxias clama não apenas por água, mas por um sinal de esperança em meio a essa crise hídrica que perdura e se agrava a cada dia. Enquanto o prefeito Fábio Gentil e a direção do SAAE permanecem silentes, a comunidade sofre as consequências de uma gestão que parece ter esquecido seu compromisso essencial: fornecer um serviço básico e vital para todos os caxienses.
Imagens da falta de manutenção na estação de tratamento de água do povoado Engenho d'água no mês de setembro de 2023.
.Imagens mostram falta d'água no mês de setembro de 2023 no bairro São Francisco.
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