Em um discurso angustiante na tribuna da Câmara Federal, o deputado Paulo Marinho Júnior trouxe à luz a realidade que envolve a cidade de Caxias, no Maranhão. O parlamentar destacou a alarmante falta de segurança, que vive a cidade no momento atual.
"Moro na cidade que a triste notícia que se encontra entre as trinta mais violentas do Brasil, a única cidade do Maranhão no anuário da violência..."
Caxias, uma cidade do interior, parece estar mergulhada no caos, com seus muros marcados por sinais sombrios, seja do PCC ou do Comando Vermelho. O deputado ressaltou a presença de facções que exercem domínio sobre a população, transformando a vida cotidiana em um estado de constante apreensão.
"Uma cidade onde as autoridades parecem que esqueceram acham que está tudo bom está tudo bonito mas que tem dados alarmantes a quantidade de homicídio nos últimos meses é impressionante..."
Marinho destacou a negligência das autoridades locais, descrevendo uma realidade onde criminosos são presos e libertados quase imediatamente. Facções conhecidas têm seus líderes soltos, enquanto a população enfrenta um aumento assustador nos índices de homicídios. O deputado expressou sua consternação diante do quadro desolador que se desenha.
"O que a gente constata é número de pessoas presas e libertadas logo em seguida é chefe de uma facção que todos conhecem que é libertado, sai pela porta da frente do presídio e toca o terror ganha o mandado de prisão e foge..."
A situação das autoridades locais também foi abordada, com a delegacia central da cidade em estado precário, viaturas policiais incapazes de circular e um efetivo militar notavelmente insuficiente. O deputado apontou para câmeras de segurança da prefeitura que não funcionam, criando um vácuo de vigilância que permite a escalada da violência.
"Uma ladra que rouba todos os comércios entrando pelo o teto tem vídeo é filmada é presa uma duas três quatro cinco vezes e é solta no dia seguinte é a delegacia central da cidade que se encontra em uma situação precária..."
O cenário descrito por Marinho Júnior revela uma população acuada, obrigada a recolher-se diante da insegurança reinante. Comerciantes vivem com o temor constante de assaltos, instalando grades de proteção em seus estabelecimentos, enquanto os trabalhadores enfrentam o pesadelo de terem seus bens roubados.
"Uma jovem que trabalha luta para comprar uma moto pagando a prestação com muita dificuldade e fica com medo da moto ser tomada de assalto o número de roubo de motos é algo absurdo..."
O deputado ressaltou a desconexão entre a elite política e a dura realidade enfrentada pelo povo de Caxias. Enquanto a Câmara de Vereadores e até mesmo a Câmara de Deputados parecem alheias ao caos, a cidade sofre, persistindo no anuário da violência como um grito de socorro que clama por soluções imediatas.
Diante desse retrato sombrio, fica evidente que Caxias, Maranhão, está à beira de um abismo, exigindo ação imediata para reverter o ciclo de violência e abandono que assola essa comunidade sofrida.
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