Na temporada festiva, a desolação toma conta de diversas praças da cidade de Caxias-MA, como a beira rio, a da Família na Cohab, e a da Bíblia no Castelo Branco, que permanecem destituídas de qualquer adorno natalino. Um grito silencioso ecoa entre os eleitores, frequentadores assíduos desses espaços públicos, que questionam a ausência de iniciativas por parte da administração municipal.
Enquanto o prefeito Fábio Gentil pode alegar que não foi ele quem construiu esses locais, a realidade é que essas praças são parte integrante da vida da comunidade. A desilusão cresce, não só pela falta de decoração festiva, mas também pela aparente indiferença às expectativas daqueles que depositaram confiança nas promessas eleitorais.
O desencanto não se limita às praças. A cidade abriga diversas creches, dispersas em diferentes bairros, mas a benevolência da administração parece ser cega diante dessa realidade. A voz dos cidadãos se levanta, questionando a falta de atenção e investimento nessas instituições cruciais para o desenvolvimento das crianças.
Em meio a esse cenário de desânimo, a pergunta persiste: por que a negligência com espaços tão importantes para a comunidade? Os eleitores, outrora esperançosos, se veem confrontados com a dura realidade de uma gestão que, ao menos no tocante à celebração natalina e à educação infantil, parece distante de suas necessidades.
A falta de ornamentação nas praças não é apenas uma ausência estética, mas um reflexo de uma desconexão percebida entre a administração e a comunidade. Enquanto as luzes natalinas não brilham, a esperança dos cidadãos parece murchar diante da expectativa frustrada de um período festivo que deveria ser compartilhado e celebrado em conjunto.
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