Em qualquer hospital ou posto de saúde que o caxiense for, vai se deparar com o jeito "gentil" de cuidar da saúde. Falta tudo: compressa de gaze, injetáveis como soro, diclofenacos e dipirona, e as EPIs. A alegação é que não há recursos.
Porém, fica difícil acreditar no argumento "gentilista". A prefeitura acaba de anunciar a distribuição de nada menos que 20.000 latinhas de cerveja para o último dia da folia momesca. Vale lembrar que com o recurso que o prefeito vai injetar na garganta dos foliões, dava para comprar 5.000 dipironas, 5.000 soros injetáveis, 30.000 compressas de gaze e também 5.000 ampolas de diclofenaco. Fábio preferiu trocar tudo isso por 20.000 "ampolas" de cerveja. Em qualquer lugar onde as instituições funcionem, o gestor seria acossado pela justiça. Infelizmente, não é nosso caso.
Fica da nossa parte a torcida para que os foliões, depois de tomar todas, não precisem da saúde de Caxias. Ela não existe. O prefeito trocou saúde por cerveja.
É lamentável que, em um momento em que a saúde pública enfrenta tantos desafios, um gestor público escolha priorizar a distribuição de bebida alcoólica em detrimento da saúde da população. Essa escolha evidencia uma falta de comprometimento com o bem-estar dos cidadãos e uma má gestão dos recursos públicos. Além disso, é preocupante que faltem itens básicos para o atendimento médico em hospitais e postos de saúde da cidade. Essa situação compromete a qualidade do serviço prestado e pode ter consequências graves para a saúde da população.
Concordo plenamente
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