No reinado de Saixac, o rei Oibaf governa de forma cruel e comete inúmeros erros contra o povo. Embora as colônias ao redor do reinado tenham a oportunidade de escolher 19 representantes a cada 4 anos para fiscalizar as atividades do rei e criar leis que ajudem o povo a viver com mais dignidade, apenas 2 ou 3 conselheiros se preocupam com o bem-estar do povo, enquanto os outros preferem viver na opulência das benesses do reinado, comendo do bom e do melhor na cozinha do rei e fazendo negociatas em benefício próprio, esquecendo do povo que lhes conferiu o poder para evitar os desmandos do reinado. Como resultado, o povo de Saixac vive em condições precárias e em constante espera de um milagre. Até mesmo os servidores da corte, como os guardas que dão suporte ao castelo, trabalham em condições sub-humanas, com uniformes desgastados pelo tempo, escudos velhos e sem a mínima condição de defesa. Até os cavalos foram retirados de suas carroças, impossibilitando esses servidores do palácio de ajudarem na proteção e segurança dos moradores ao redor do castelo. Enquanto os colonos vivem de migalhas que caem da mesa do palácio e não suportam mais tanta tirania do rei Oibaf.
No entanto, o povo de Saixac também enfrenta outro problema: a falta de discernimento na escolha de seus líderes. Mesmo sabendo que políticos corruptos e incompetentes governam o reinado, o povo continua elegendo-os por não saber priorizar a competência sobre a corrupção. Isso acontece porque muitos participam de políticas genéricas, neutras e emocionais, em vez de se envolverem em cálculos mais racionais. O resultado é um ciclo vicioso de pensamento pobre que fortalece a irracionalidade, reduz o intelecto e o psicológico, e exalta o político corrupto como uma administração eficiente e benevolente. Os gestores estabelecem medidas e posturas populistas e frágeis, usando elementos mentirosos para fazer as pessoas enxergarem o grave erro como coisas certas e verdades absolutas.
Em meio a esse cenário, surge a figura da princesa Adnama, filha do rei Oibaf, que está sendo preparada para assumir o lugar do pai na administração do reinado. Resta saber se ela será capaz de governar com justiça e sabedoria, ou se seguirá os mesmos passos de seu pai e perpetuará a tirania em Saixac.
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