Os educadores maranhenses voltaram às ruas do Maranhão nesta terça-feira, 28 de fevereiro de 2023, para protestar contra medidas arbitrárias do governo dos senhores Carlos Brandão (PSB, governador), Felipe Camarão (PT, vice) e Flávio Dino (PSB, atualmente no Ministério da Justiça de Lula), que grande parte desses mesmos educadores ajudou a eleger. Brandão se recusa a recebê-los, enquanto Camarão e Dino estão calados e acovardados. Aqueles educadores que os elegeram certamente não o fizeram para permitir que descumpram ou se omitam em relação à Lei do Piso e a outros direitos trabalhistas líquidos e certos. Isso ocorre porque, mesmo sendo professores, formadores de mentes críticas e livres, os educadores estão em constante processo de educação para a liberdade e para a cidadania.
Suas reivindicações incluem a valorização dos trabalhadores em educação, com a implementação do Piso Nacional do Magistério, a automaticidade das progressões, correção da tabela de vencimento dos educadores, concurso público para o ingresso de novos profissionais na carreira, manutenção da política de ampliação de matrícula e gratificações, pagamento dos Precatórios do Fundeb conforme a Lei, além de formação e qualificação profissional e infraestrutura de trabalho nas escolas.
É importante ressaltar que o Maranhão é o estado da federação com o maior índice de pobreza, o maior número de pessoas beneficiadas com programas sociais e o maior número de trabalhadores no Brasil sem carteira assinada. Além disso, mais de 80% da população não tem saneamento básico, e a criminalidade é alta, com casos de feminicídio, mortes no campo e assassinatos em geral.
Precisamos fortalecer a situação da educação e dos trabalhadores em educação do estado, garantindo seus direitos e melhorando as condições de trabalho e de vida para todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário