A realidade enfrentada pela Polícia Militar de Caxias reflete uma crise generalizada na segurança pública do Maranhão. Viaturas com bancos deteriorados, quartéis sem condições mínimas de higiene e a falta de alimentação para os policiais são apenas alguns dos problemas que evidenciam o descaso do governo estadual com a categoria.
Além das condições precárias de trabalho, a criminalidade tem avançado de forma alarmante na cidade. O assassinato mais recente ocorreu no dia 18 de março, na Vila Paraíso, onde um jovem foi morto dentro de sua própria casa, com suspeita de envolvimento de facções criminosas. Paralelamente, assaltos a estabelecimentos comerciais e roubos de motos seguem em alta, sem qualquer redução significativa nos índices de violência.
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O crime mais recente registrado em Caxias foi a morte de um jovem na Vila Paraíso, com suspeita de envolvimento de uma facção criminosa.
O tema da insegurança pública já foi debatido diversas vezes na Câmara Municipal de Caxias, com cobranças ao governo estadual para um maior investimento na área. No entanto, o governador Carlos Brandão tem ignorado as reivindicações da população e da própria tropa policial, promovendo reuniões que, na prática, apenas maquiam a situação caótica.
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A indignação com o abandono da segurança pública também foi expressa recentemente pelo vereador Sargento Adriano, que se recusou a conceder o título de cidadão imperatrizense ao governador em protesto contra a negligência com a Polícia Militar.
Enquanto isso, a população de Caxias e de todo o Maranhão segue refém da violência, sem perspectivas de melhorias no policiamento e na estrutura necessária para garantir um trabalho digno aos agentes da lei.
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