O Spotify, serviço de streaming mundial de música, disse nesta terça-feira (13), que vai fazer uma ‘espécie de auditoria’ para confirmar se houve manipulação dos algoritmos no “recorde” batido por Anitta com o hit ‘Envolver’.
Na Internet, os fãs da cantora são acusados de fazê-la chegar à marca por meio de técnicas consideradas fraudulenta.
Quem diria, Anitta, fiel discípula de Lula, suspeita de fraude.
Segundo denúncia do site norte-americano Rest of World, o staff de Anitta manipulou e inflou os números do hit latino, para que a cantora brasileira ocupasse o primeiro lugar na parada global do Spotify.
“Colocamos recursos de engenharia e pesquisas significativos para detectar, mitigar e remover a atividade de streaming artificial no Spotify para que nada atrapalhe nossa missão de dar aos artistas a oportunidade de viver de sua arte e para que os detentores de direitos sejam pagos da maneira mais justa possível para o seu trabalho.
A integridade disso é incrivelmente importante para nós, porque um fluxo ilegítimo significa que há artistas honestos e trabalhadores do outro lado que são afetados”, afirma a nota do Spotify a imprensa.
Segundo especialistas, Anitta se valeu de manobra astuta para afetar os algoritmos do aplicativo de música, que determinam quem vai para o topo dos "charts" (a gíria dos fãs de música pop para o ranking das canções mais ouvidas). Em vez de assumir a autoria da iniciativa, o time de Anitta repassou a missão aos próprios fãs.
Em 14 de março, sua conta no Twitter retuitou um seguidor que ensinava, passo a passo, como criar mais de uma conta e elaborar playlists em que "Envolver" tocaria várias vezes, ao longo de horas. Era uma estratégia perfeita para driblar as exigências do Spotify - por exemplo, se você só clicar na música e apertar o botão de "repetição", os algoritmos conseguem detectar e não contabilizam o play.
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