Lula pode perder o apoio dos poucos empresários da Faria Lima que ainda apostam na sua eleição. Tudo isso porque Guedes sondou o filho de José de Alencar na Fiesp, e pode trazer apoio que já estava consolidado ao petista.
Uma campanha para presidente tem um gasto incrível, e mais aporte além do fundo eleitoral se faz indispensável. Se você acredita na tese que o narcotráfico pode financiar campanhas, imagina o problema que tem sido as apreensões recordes de drogas por todo o Brasil.
Imagine isso aliado ao dinheiro que chegava aos sindicatos por meio de vários fundos que Bolsonaro vetou. Diminua drasticamente o valor de orçamento em publicidade, e monitore como nunca o dinheiro repassado para o legislativo.
Isso faz as campanhas milionárias do passado serem um sonho distante.
Mas o melhor não é isso.
Pense que com a bancada recorde do PL, Bolsonaro terá um enorme tempo de TV. Imagine Internet chegando aos mais profundos sítios do nordeste (com ajuda do maior acionista do Twitter), levando a ferramenta de maior pânico da oposição atual: as redes sociais.
Tanto elas como o horário político vão mostrar as mesmas coisas. Os escândalos de corrupção do passado e todas as suas evidências nítidas, assim como as obras que foram feitas no Brasil nos últimos anos, mesmo com pandemia, guerra e desastres naturais, que a imprensa se empenhou em esconder. Vamos lembrar que Bolsonaro ganhou em 2018 sem nada disso, com uma diferença de quase dez milhões de votos.
Quando você vê ministros, jornalistas, comentaristas e artistas reunidos em um evento de uma universidade americana, dizendo estar com medo de uma possível reeleição de Bolsonaro, o recado é claro.
Bolsonaro pode ter uma vitória que vai além do estimado, e enterrar a esquerda no Brasil por no mínimo vinte anos, isso no primeiro turno ou no segundo. De qualquer maneira a diferença seria gritante.
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