Codó, cidade localizada a 310 km de São Luís, registrou crescimento no número de casos de dengue. A ação do mosquito Aedes aegypti, na região, tem se tornado propícia, após a intensificação das chuvas. Nos últimos quatro meses, cerca de 21 casos da doença foram registrados.
De acordo com a Coordenação de Vigilância Epidemiológica do município, diversos casos de pacientes com suspeita de dengue vêm sendo identificados nas unidades de saúde da cidade. Em média, cerca de três pacientes por dia têm procurado por atendimento médico, com os sintomas da doença, segundo informações do Hospital Geral Municipal.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Janile Moura, pediu à população atenção no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, com medidas que evitem a disseminação de larvas do agente transmissor da dengue, como a manutenção de água parada nas residências e o descarte irregular de lixo.
“A gente combater um mosquito da dengue não é só um trabalho da secretaria de saúde; não é só o trabalho do agente de endemias […] a população vai nos ajudar verificando seus quintais e não deixando acumular água”, disse a coordenadora
Agentes de endemias têm mantido ações regulares, com monitoramento nos bairros, para evitar a disseminação dos casos de dengue. Municípios próximos a Codó, como a cidade de Peritoró, situada a 236 km de São Luís, também enfrentam o crescimento no número de casos da doença.
A coordenadora Janile Moura também explicou que os riscos oferecidos pelo mosquito Aedes aegypti incluem a transmissão de doenças como a chikungunya e o zika vírus, que, junto à dengue, colocam a vida da população em risco.
“São três doenças sérias. A dengue mata; o zika vírus pode causar microcefalia em bebês e a chikungunya tem toda uma sequela após o término dos sintomas”, finalizou.
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