O mundo vai precisar experimentar todas as drogas lícitas e ilícitas.
Aliás, todas serão lícitas.
Vai legalizar o aborto como meio contraceptivo porque "chega de moralismo".
Homens e mulheres serão gatos, cachorros, cadeiras, mesas, árvores, luz, o que bem entenderem.
Todas as cirurgias transformadoras de peito, bunda, pescoço, braços e coxas serão aplaudidas.
Todo botox para lábios grandes e pequenos e mudanças de sexo será pago pelo governo.
As crianças serão vendidas, comidas, consumidas e violentadas com consentimento das famílias.
Aliás, família será conceito ultrapassado.
Sexo a dois será o maior retrocesso no campo da sexualidade.
A liberdade estará na orgia entre idosos, crianças e bichos, entre beijos, línguas, objetos, secreções e lixo pelos corpos e orifícios.
Este é o mundo antecipado por Freud em Princípio de Prazer e a Pulsão de Morte.
O ser humano deseja viver o absoluto em tudo, sem limite algum.
Muitos buscam por isto até na escolha de suas psicoterapias.
Muitos querem se tratar e serem tratados com terapias de prazer.
Anseiam por adivinhações do mundo do além, querem seu futuro determinado pelas luas e estrelas, acreditam em cartas de oráculos. Outras vezes, se embriagam de passado de seus antepassados entrando num emaranhado que os envolvem de tal modo a lhe destruirem o contato com o mundo real.
Muitos querem ajuda por mágica e magia. Querem ajuda baseada na mentira.
Indivíduo e sociedade, depois de frequentarem todos os cômodos mentirosos do inferno, buscarão, pelo horror de se perceberem enlouquecendo, uma atitude de sanidade realista. Talvez dê tempo.
Muitos morrerão, muitos enlouquecerão.
O social reflete o individual e vice-versa.
O desejo absoluto é o começo do fim de um, de alguns, de muitos!
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