Na última terça-feira (10/11), o Ministério das Relações Exteriores informou que o Brasil apoia os princípios de um plano dos Estados Unidos que pretende restringir o acesso de empresas chinesas ao mercado mundial da internet móvel de quinta geração (5G).
Nesse sentido, o governo declarou apoio à iniciativa Clean Network (Rede Limpa), lançada pelo presidente Donald Trump.
Essa é uma iniciativa diplomática dos EUA para convencer países a banir de suas redes de telecomunicações fornecedores não confiáveis, protegendo, dessa forma, a privacidade de cidadãos e informações sensíveis de empresas contra invasões de terceiros. Dentre esses está o Partido Comunista da China.
“O Brasil apoia os princípios contidos na proposta do Clean Network feita pelos Estados Unidos, inclusive na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico [OCDE], destinados a promover no contexto do 5G e outras novas tecnologias um ambiente seguro, transparente e compatível com os valores democráticos e liberdades fundamentais”, anunciou o embaixador Pedro Miguel da Costa e Silva, em evento no Itamaraty.
Também conforme o embaixador, o chanceler Ernesto Araújo afirmou aos norte-americanos que o país “está determinado a participar de todas as discussões de parâmetros e regras na OCDE”.
Mesmo esse anúncio não tendo um caráter oficial da negociação com sistemas de empresas pró-EUA, o Brasil fica cada vez mais distante da empresa chinesa Huawei.
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