O exército da Etiópia acusou o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom , de apoiar e tentar conseguir armas e apoio diplomático para os rebeldes que estão na região de Tigray.um “reformista”. Sem medo, ele acusou ex-funcionários do governo de corrupção e abusos aos direitos humanos e expulsou do governo políticos da FLPT.
Determinado, o novo primeiro ministro dissolveu a coalizão multiétnica e criou o Partido da Prosperidade (PP), aumentando a tensão política.
Eleito Nobel da Paz, por conseguir finalizar uma guerra de 20 anos entre Etiópia e Eritreia, Ahmed se vê agora em outro conflito; já que a região de Tigray realizou eleições regionais sem o aval do ministro, que tinha prorrogado o pleito por causa da pandemia.
Os rebeldes não aceitaram o pedido e elegeram seus representantes. Abiy Ahmed, autoridade maior do país, não reconheceu a legitimidade das eleições e cortou as verbas para a região.
A Etiópia é o país mais populoso da África. Várias potências mundiais mantêm bases militares no Chifre Africano e analistas temem uma grande guerra civil.
Tedros, nascido na região de conflito, foi Ministro da Saúde e das Relações Exteriores, entre 2005 e 2016, durante o governo do grupo que, agora, controla aquela região, no Norte do país.
“Este homem é um membro desse grupo e tem feito tudo para apoiá-los”, afirma General Birhanu Jula, chefe do Estado-Maior do Exército, em comunicado na televisão que presta informações sobre a ofensiva militar do governo etíope na região de Tigray comandada pelo partido Frente de Libertação do Povo Tigray (FLPT).
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