Na fatídica segunda-feira (8), uma gestante, em busca desesperada por atendimento médico no Hospital Municipal e Maternidade Dr. Luiz Gregório Nogueira, no município de Coelho Neto, encontrou um destino cruel e fatal. Juliana Vieira dos Santos, uma jovem agente comunitária de Saúde de apenas 30 anos, perdeu não só sua própria vida, mas também a vida do seu bebê, gerando revolta e indignação entre seus entes queridos.
Juliana, grávida de sete meses, buscou ajuda ao sentir-se mal, em um momento de urgência e vulnerabilidade. No entanto, o que se seguiu foi uma série de eventos inexplicáveis e angustiantes. Quase oito horas após sua chegada ao hospital, Juliana sucumbiu, deixando para trás uma família devastada e uma comunidade em choque.
O viúvo, Manoel Ribeiro Lima, compartilhou uma narrativa dilacerante sobre a negligência que testemunhou durante a agonia de sua esposa. Revelou que, durante todo o tempo em que Juliana esteve sob cuidados médicos, a médica de plantão sequer compareceu ao leito para verificar sua situação, deixando um vazio de desamparo e desespero.
A busca por respostas agora consome os corações dilacerados dos familiares e amigos enlutados. Por que não houve a transferência imediata de Juliana para um hospital mais adequado em Caxias? Questionamentos que ecoam entre os entes queridos, enquanto lutam para compreender o inexplicável.
A gestação de Juliana não era considerada de risco, tornando ainda mais devastadora a perda e suscitando dúvidas sobre os protocolos e procedimentos seguidos no Hospital Municipal e Maternidade Dr. Luiz Gregório Nogueira.
Diante da comoção e da clamorosa busca por justiça, a Prefeitura de Coelho Neto emitiu uma nota informando o afastamento da médica envolvida até que o processo seja concluído.
Fonte:Imirante
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