As Forças Armadas fecharam um diagnóstico sobre a depredação de prédios públicos em Brasília, no domingo (8), e concluíram que os atos de vandalismo não foram causados pelos manifestantes acampados há meses em frente ao Quartel General do Exército, pacificamente.
O ministro da Defesa, José Múcio, que, por sinal, vem sendo pressionado a deixar o Governo do ex-presidiário Lula (PT) em virtude de ter um tom mais ameno às manifestações, disse que o grande erro de sua gestão foi ter permitido que novas pessoas ingressassem nos acampamentos.
Segundo a contagem da pasta, os que protestavam pacificamente contra a volta do petista ao poder eram cerca de 200 pessoas. Mas, no domingo fatídico, havia 43 mil.
Apesar da intimidação que tem sofrido de seus pares, Múcio repetiu a afirmação que vem mantendo há meses: que os manifestantes contrários a Lula são pacíficos, ordeiros e não pretendem dar um Golpe de Estado; mas simplesmente mostrar descontentamento pelo resultado das eleições.
No entanto, o problema foram os que desembarcaram horas antes da depredação. A esses, qualificados de "forasteiros", o ministro credita o quebra-quebra no Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).
JCO
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