O ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do ex-presidiário Lula (PT), Flávio Dino, está 'mexendo os pauzinhos' para extraditar o jornalista Allan dos Santos, sócio no Portal de Notícias "Terça Livre", veículo de mídia de direita que teve suas atividades encerradas.
Dino, que recentemente afirmou poder trazer forças policiais de outros países para executar ordens do STF no Brasil, acionou o governo americano e a Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) para extraditar o rapaz, o mais breve possível.
O jornalista vive os Estados Unidos, para onde se mudou depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou sua prisão, em outubro de 2021.
Apesar de Allan não ter foro privilegiado e não poder ser julgado pelo Supremo, o magistrado incluiu o repórter no malfadado 'Inquérito das Fake News' e em outro 'processo' que apura de supostos atos antidemocráticos.
Para ser extraditado pelo governo americano, no entanto, Allan precisa estar incluído em uma fila de procurados conhecida como "Lista Vermelha da Interpol".
A partir daí, um alerta máximo é emitido e as autoridades dos países membros podem, então, proceder a prisão. Porém, há hesitação na inserção do jornalista ao "red notice" em virtude dos supostos "crimes" cometidos pelo empresário serem meramente de ordem "política ou contra a honra".
Allan dos Santos sobrevive nos EUA com a ajuda de amigos e através de doações. Ele perdeu todas as fontes de renda, dorme em casa cedida e sequer pode pagar o tratamento de saúde da filha deficiente.
O passaporte dele já foi cancelado pela Justiça brasileira, impossibilitando-o de se deslocar.
Vingativo, o governo Lula tenta uma última cartada.
JCO
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