
Nunca vi, em nenhum tipo de teste, algo que produzisse tamanha onda de choque, como na explosão em Beirute, que não fosse atômico.
Nitrato de Amônio é bastante explosivo. Já foi utilizado, por exemplo, no atentado de Oklahoma City, em 1995, e por Anders Breivik, em 2011, no ataque em Oslo. Mesmo assim, a história não "bate".
Militares Brasileiros, a bordo da Fragata Independência, distante 15Km do local, relataram que sentiram a onda de choque. Fato também relatado por testemunhas de outras embarcações, algumas até mais distantes.
Foram quarteirões destruídos.
Nos vídeos, as imagens dos escombros revelam indícios de temperaturas altas o suficiente para retorcer aço.
Um especialista em explosivos, do Corpo de Bombeiros de São Paulo, disse que a explosão é muito maior do que a de uma tonelada de dinamite.
Honestamente, só vi cenário semelhante nos registros de Hiroshima, após a explosão da "Little Boy", com 15 quilotons (equivalente a 15.000 toneladas de TNT).
Fato que também descarta a narrativa oficial é a ausência de evacuação da área.
Nitrato de Amônio é uma substância altamente tóxica e, portanto, um vazamento na atmosfera exigiria a retirada imediata das pessoas.
Em 2017, em Cubatão, após uma explosão de um barracão que estocava a substância, da Vale Fertilizantes, que nem se comparou com a que ocorreu no Líbano, todas as edificações próximas foram prontamente evacuadas.
Quem acompanhou o discurso de Benjamin Netanyahu, na ONU, em 2018, provavelmente já tenha formado uma "teoria da conspiração" pra chamar de sua. Talvez, em breve, saibamos a verdade sobre o dia de ontem; ou talvez ela nunca venha a público.
Por enquanto, só nos resta desejar as mais sinceras condolências às vítimas do episódio e às suas famílias.
Independente do que tenha causado, foi uma catástrofe inominável.
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