quinta-feira, 28 de novembro de 2024

SEMANA MUNICIPAL DE ENFRENTAMENTO DA DENGUE E PREVENÇÃO DAS ARBOVIROSES SEGUE ATÉ SEXTA-FEIRA (29) EM CAXIAS

Estudantes da escola Alexandre Costa foram os primeiros a receberem informações sobre como podem ajudar em casa para evitar criadouros do mosquito da dengue, o Aedes Aegypti. A ação foi desenvolvida pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Coordenação de Vigilância em Saúde e Unidade de Vigilância em Zoonoses, durante Semana Municipal de Enfrentamento da Dengue e Prevenção das Arboviroses, que vai até o próximo dia 29 de novembro.

“Esta semana de enfrentamento diz para nós que precisamos destes alunos. Eles chegam em casa e falam com seus pais, seus vizinhos, e nós vamos trabalhar a escola Dias Carneiro também e o Isaura Costa, que são escolas do entorno. A Trezidela infelizmente tem apresentado os índices de infestação maiores, e nós vamos conversar de forma veemente com as pessoas para que não tenhamos um aumento. Com este trabalho nós vamos evitar que as pessoas adquiram esta doença e vamos evitar até mesmo algum óbito”, disse Natanael Reis, coordenador da UVZ.

“A gente tem que conscientizar a população de que a Dengue é uma doença que leva a óbito, então, a gente tem que prevenir. Nesta ação nós estamos mobilizando a comunidade porque aqui na Trezidela é a comunidade com maior índice de dengue”, disse Jardênia Soares, representante da Vigilância Epidemiológica.
Nós conversamos com a UVZ, e sabemos que estas crianças passam as informações para os seus pais, então a partir do momento em que levamos as informações para as crianças elas repassam aos seus familiares e nos ajuda a prevenir”, disse Shirley Almones, coordenadora do PSE Saúde.

O bairro Trezidela foi escolhido, por ser a comunidade com maior índice infestação do Aedes Aegypti, segundo o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) do ano, com 4,6%. As crianças entenderam o recado, e garantem que vão colaborar quando chegarem em casa.

“Vou dizer para a gente limpar a nossa piscina, e outros lugares, porque se deixar água parada vai ficar pior para a gente. Eu fiquei muita assustada, porque tem muita gente doente por causa disso, e elas não querem se prevenir, mas a gente vai conseguir passar de casa em casa para ajudar as pessoas”, disse Isabela Silva, aluna.

“Acho que existe a necessidade, é um trabalho de conscientização onde as crianças levam as informações para casa e ajuda a comunidade”, disse Genilde Maria, gestora da escola Alexandre Costa.

Durante toda a semana, outras escolas serão visitadas e a própria comunidade. A programação conta com uma ação conjunta envolvendo Vigilância Epidemiológica, a Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), a Coordenação de Atenção Primária e o Programa Saúde na Escola (PSE).

(Da assessoria)

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