domingo, 24 de novembro de 2024

INFLAÇÃO NA CEIA DE NATAL: CARNES SOBEM ATÉ 17% E PESAM NO BOLSO DO CONSUMIDOR

Os brasileiros que sonhavam com a promessa de carne acessível após as eleições estão enfrentando uma realidade bem diferente. Um levantamento recente da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revelou aumentos expressivos no preço de cortes bovinos e outras carnes tradicionais das festividades de fim de ano. Em novembro, a picanha registrou alta de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.  

Outros itens que costumam compor a ceia natalina também sofreram forte impacto inflacionário: o peru subiu 7,5%, o pernil teve aumento de 17,8%, e o chester ficou 11% mais caro. Com a chegada de dezembro, especialistas alertam que os preços ainda podem subir mais, colocando em risco a tradição de muitas famílias brasileiras de reunir-se em torno de uma mesa farta.  

Um País à Deriva  

Os aumentos nos preços refletem um cenário econômico preocupante. Apesar de um ano marcado por recordes de arrecadação tributária, o governo federal ainda enfrenta um rombo nas contas públicas. A ausência de um plano econômico robusto agrava a sensação de descontrole fiscal e falta de direcionamento.  

As promessas de campanha, que incluíam melhorias na economia e uma redução no custo de vida, ainda não se concretizaram. Enquanto isso, a inflação castiga o poder de compra da população, especialmente em produtos básicos e de grande apelo simbólico, como os alimentos da ceia de Natal.  

Especialistas apontam que a instabilidade fiscal e a falta de ações concretas no controle da inflação deixam o país sem rumo claro. Com um governo que até agora não conseguiu implementar um plano de recuperação convincente, cresce a frustração entre os eleitores e o pessimismo sobre o futuro econômico.  

Diante desse cenário, o Natal de 2024 pode ser marcado não apenas pela troca de presentes, mas também por mesas menos generosas e um sentimento crescente de desilusão com as promessas não cumpridas.

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