Em um triste episódio de desrespeito e violência verbal, membros da atlética 'Cangaceira', ligada ao curso de medicina da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) em Caxias, se envolveram em uma série de mensagens ofensivas e ameaçadoras contra a chefe de departamento de Ciências da Saúde da instituição.
No grupo de WhatsApp, mensagens como "Vou é pegar um calouro convidado e fazer ele espirrar na cara dela", "Jogar bosta no carro dela", e "amordaça ela de verdade, essa filha da p***" foram compartilhadas, evidenciando uma atitude repugnante por parte dos estudantes.
A denúncia veio à tona recentemente, revelando que tais atos ocorreram em dezembro, mas somente agora as mensagens vieram a público. A chefe do departamento tomou conhecimento das ameaças antes de sua divulgação e prontamente acionou a direção do centro e a reitoria da UEMA em São Luís.
De acordo com fontes, a motivação por trás dessas mensagens agressivas seria o descontentamento dos estudantes com a gestão da professora no Departamento de Ciências de Saúde. A docente teria exigido comprovação de testagem positiva para Covid-19, condição que os estudantes utilizaram como justificativa para não participarem de uma avaliação e de uma competição esportiva entre as universidades de medicina.
Em resposta aos acontecimentos, a professora declarou estar se desligando do cargo de chefia no departamento de medicina e enfermagem da UEMA. "De fato, o incidente mencionado ocorreu. Tomei as providências necessárias, entregando de imediato meu cargo e realizando todas as ações pertinentes ao caso. Informei a direção do centro e a reitoria da UEMA em São Luís, os quais estão tratando administrativamente o assunto", afirmou.
Até o momento, a instituição não emitiu nenhum comunicado oficial sobre o caso, deixando a comunidade acadêmica em suspense diante desse lamentável episódio de intolerância e ameaças. O impacto dessas atitudes prejudiciais na integridade e ambiente educacional da UEMA permanece como uma preocupação não resolvida.
FONTE:PORTAL NOCA
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