SECRETÁRIOS ACUSADOS DE ASSÉDIO E INTIMIDAÇÃO EM MEIO À LENTIDÃO DOS ÓRGÃOS FISCALIZADORES
Terça-feira marcou o início do tão aguardado recadastramento no município, porém, ao invés de um processo transparente, relatos alarmantes revelam uma face sombria nos corredores da administração local.
Desde os primeiros dias, funcionários têm enfrentado situações de assédio e coação por parte de secretários municipais. Informações detalham práticas que vão desde dificultar o recadastramento até a exigência de votos para determinados candidatos a vereador em troca de assinaturas.
Este comportamento chocante e desrespeitoso, em pleno exercício de suas funções, levanta sérias preocupações sobre a integridade do processo e suspeitas de desespero por parte da atual gestão. Os relatos sugerem uma tentativa do prefeito Fábio Gentil de consolidar seu legado, evidenciando inseguranças quanto à eleição de seu sucessor.
O problema não se limita aos atos dos secretários, mas também à morosidade dos órgãos fiscalizadores, especialmente o Ministério Público. Trabalhadores, que buscam apenas garantir sua sobrevivência, enfrentam humilhações diante da falta de ação eficaz para conter tais abusos.
Essa falta de resposta das autoridades competentes deixa os funcionários à mercê de um sistema que parece perder o controle. A gestão parece incapaz de lidar não apenas com as denúncias de assédio, mas também com a questão persistente dos funcionários fantasmas, evidenciando um descompasso entre o discurso oficial e a realidade administrativa.
O cenário pintado pelo início tumultuado do recadastramento revela não apenas práticas condenáveis, mas também uma administração que parece à deriva, incapaz de garantir a integridade de seus processos internos e proteger seus próprios trabalhadores.
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