Na noite de Réveillon, a aguardada festa organizada pela prefeitura de Caxias deixou uma marca indelével de descontentamento entre os participantes. As imagens capturadas pela assessoria da prefeitura, curiosamente, focaram mais nos integrantes das bandas do que na minguada plateia que, segundo relatos, contava apenas com meia dúzia de pessoas.
O evento, que deveria ser uma celebração coletiva, revelou-se, na prática, uma iniciativa que deixou de ouvir a voz do povo. O público, em sua expressão, parecia alheio à festividade, dando espaço para críticas sobre a ausência de um verdadeiro diálogo com a comunidade.
Chamou atenção a presença proeminente do pré-candidato Gentil Neto, que assumiu o lugar do secretário de Cultura. Esteve presente, inclusive, o atual prefeito, Fábio Gentil, as deputadas Daniella e Amanda Gentil evidenciando uma tentativa de impulsionar seu possível sucessor
que, até agora, está difícil de decolar ou colar; pior do que isso, só o maior avião do mundo, o Antonov, destruído na guerra da Ucrânia com a Rússia. O mesmo pode acontecer com Gentil Neto na guerra eleitoral disputada nas urnas em Caxias. Enfim, ainda
no cenário eleitoral que se desenha em Caxias, a festa de Réveillon se configura como um reflexo do desencanto popular e das tensões políticas latentes. O evento, inicialmente concebido como uma celebração para a comunidade, acabou se transformando em uma representação do distanciamento entre governantes e governados. A tentativa do prefeito Fábio Gentil de promover uma espécie de "pão e circo" utilizando os recursos dos contribuintes parece estar com os dias contados, evocando analogias aos antigos impérios em que a desconexão entre líderes e súditos culminava em desfechos dramáticos.
Neste início de ano, a cidade de Caxias se vê diante não apenas de fogos de artifício passageiros, mas de um panorama político que exige reflexão e participação ativa da comunidade.
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