FALTA DE RECURSOS, DESORGANIZAÇÃO E NEGLIGÊNCIA TRANSFORMAM POSTOS DE SAÚDE E HOSPITAIS EM INSTITUIÇÕES FANTASMAIS
Em meio ao deserto da desesperança, os postos de saúde e hospitais de Caxias revelam-se como instituições abandonadas, sem médicos, medicamentos e um serviço odontológico precário. Pacientes aguardam cirurgias cruciais enquanto o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) afunda em desorganização e falta de compaixão, tornando-se uma fonte de socorro cada vez mais ineficaz.
A falta de recursos transformou a busca por tratamento em um pesadelo para os menos favorecidos, que se veem à mercê da inoperância do sistema. Enquanto isso, quem possui recursos opta por consultas em Teresina ou até mesmo em São Paulo, escolhendo os melhores médicos e hospitais particulares, deixando os menos afortunados à deriva.
No último mês, um trágico caso de óbito chamou a atenção para a situação crítica: a ausência de uma simples insulina resultou na perda de uma vida. O prefeito Fábio Gentil, aparentemente indiferente, não tem tomado medidas efetivas para reverter essa decadência na saúde municipal. Uma desorganização total impera, como se vidas não estivessem nenhuma importância.
A população, desprotegida e em desalento, enfrenta obstáculos intransponíveis para obter tratamento digno. A qualidade da saúde municipal atingiu um novo patamar de decadência, refletindo a falta de planejamento e uma gestão deficiente. Enquanto a comunidade sofre, os problemas persistem sem solução à vista.
No início desta semana de janeiro de 2024, as reclamações sobre o SAMU de Caxias são constantes. O policial e líder comunitário Paulo Abade vivenciou na pele a ineficiência do serviço quando seu pai passou mal. A demora foi tanta que Abade teve que se locomover até a sede do SAMU para descobrir o motivo. Lá, constatou um serviço de atendimento por telefone deficitário e uma direção do órgão totalmente despreparada. Indignado, Paulo Abade usou as redes sociais para desabafar.
Outro caso alarmante foi vivido pelo publicitário Cleuton Menezes. Quando a mãe dele, a professora Ione Menezes de mais de 80 anos, passou mal e precisou dos serviços do SAMU, a situação só não piorou graças à intervenção pessoal do publicitário. Esses são apenas dois casos citados, e é lamentável o ponto que chegou a saúde de Caxias.
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