Nivaldo César Restivo diz que não poderá se dedicar exclusivamente ao cargo para o qual foi escolhido
O coronel Nivaldo César Restivo não fará parte do governo Lula | Foto: Marcelo Chello/SSP
O coronel da Polícia Militar Nivaldo César Restivo informou, nesta sexta-feira, 23, que desistiu de assumir a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça. O policial havia sido escolhido na quarta-feira 21 pelo futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA).
A desistência de Restivo é a segunda indicação de Dino que terminou em recuo. O futuro ministro já havia desistido de Edmar Moreira Camata para o cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O novo escolhido para comandar a PRF é o policial rodoviário federal Antônio Fernando Oliveira.
A indicação de Camata irritou petistas e outros nomes da equipe de transição, visto que o policial apoiou a Operação Lava Jato e a prisão do agora presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Hoje, 23, conversei com o ministro Flávio Dino. Agradeci exaustivamente pelo honroso convite para fazer parte de sua equipe.
Em que pesem a motivação e o entusiasmo para contribuir, precisei considerar circunstâncias capazes de interferir na boa gestão.
A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal.
Assim, reitero meus agradecimentos ao ministro Flávio, na certeza de que seu preparado conduzirá ao êxito da imprescindível missão que se avizinha.
Revista Oeste
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