A operação da PF apura um suposto esquema de desvio de emendas parlamentares para os municípios do interior do Estado do Maranhão.
Ela foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski. Foram feitas buscas nas residências e locais de trabalho dos investigados. O ministro negou pedido para que fossem feitas buscas nos gabinetes dos parlamentares, na Câmara, em Brasília.
Outro lado
Por meio de uma rede social, o deputado Maranhãozinho afirmou que houve busca de documentos na residência dele, mas negou irregularidade.
"Na manhã de hoje ocorreu uma nova busca de documentos em minha residência. Seguimos contribuindo e colaborando com todas as averiguações sem medo e sem restrição. Vejo como uma demonstração de que nada foi encontrado das outras vezes e tampouco será", diz o deputado na publicação.
O deputado federal Bosco Costa negou envolvimento com o caso apurado pela PF. Ele disse que recebe a operação com tranquilidade e que está à disposição das instituições de Justiça. Informou ainda que segue cumprindo agenda normalmente e que a equipe jurídica vai encaminhar a defesa necessária para o caso
Já o deputado Pastor Gil informou, por meio de uma rede social, que atua "probidade, elevado interesse público e pautado pelos princípios cristãos."
"Jamais participei de nada que ferisse a legislação, os interesses do meu querido povo ou os meus princípios. Infelizmente, agora, isso foi colocado em cheque" Mas confio no trabalho da Justiça e confio ainda mais em Deus. E, por isso, tenho certeza que a improcedência dos fatos últimos desta sexta-feira serão (sic) absolutamente comprovada."
Deputado já foi investigado
O deputado Maranhãozinho já havia sido alvo de uma operação da PF, que aconteceu em dezembro de 2020, dentro de um inquérito que investigava desvio de emendas parlamentares.
À época, os investigadores estimavam um prejuízo de R$ 15 milhões aos cofres públicos.
A investigação da PF havia apontado que um deputado destinou emendas parlamentares para os municípios do interior do Estado do Maranhão, onde tem reduto eleitoral e que, os Fundos Municipais de Saúde, ao receberam os recursos, firmaram contratos fictícios com empresas “de fachada” que pertencem ao político, mas estariam em nome de 'laranjas', desviando, assim, o dinheiro público.
Depois, ainda segundo a polícia, essas empresas faziam saques e o dinheiro era entregue ao deputado, no seu escritório regional parlamentar em São Luís.
Fonte: G1Ma
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