quinta-feira, 14 de maio de 2020

LUCIFERIANISMO E MARXISMO: DUAS FACES DE UMA MESMA MOEDA

“toda a existência é merecedora da destruição”. Goethe (“Fausto”)
“Quero me vingar d’Aquele que está no alto”. Karl Marx
“Nesta revolução, devemos despertar o demônio no povo a fim de estimular as suas paixões mais inferiores”. Bakunin
Independentemente de se acreditamos ou não em Deus ou em Lúcifer, o fato é que muitíssimas pessoas acreditam neles. E por essa razão elas criam instituições, desenvolvem rituais, práticas, teorias, etc.

Assim, de um lado temos aqueles que creem em um único Deus, sobretudo no Cristianismo, no Judaísmo e no Islamismo, as três mais importantes religiões monoteístas das quais se tem notícia, as quais são muito próximas em diversos aspectos centrais.

E, de outro lado, temos aqueles que adoram a representação do mal e da “rebeldia”: Lúcifer (usarei o termo genérico “Luciferianismo” para indicar a ideologia que subjaz à adoração dos princípios expressos na figura de Lúcifer, especialmente seu ódio a Deus e sua postura como “adversário” Dele e de tudo aquilo que Ele representa).

De qualquer maneira, especialmente no ocidente, quando falamos em Deus, pensamos imediatamente no Deus da tradição cristã.

Nesse sentido, esse será o Deus combatido violentamente pelos adoradores de seu “opositor”, os quais visam causar o colapso de tudo aquilo que tenha qualquer relação com a tradição cristã, um dos pilares, aliás, da civilização ocidental.

Tão importante é essa tradição que mesmo ateus, quando não contaminados pela malignidade, a defendem, como ocorre com Bruce Sheiman, especialmente em seu livro “An Atheist Defends Religion” (2009), no qual ele argumenta em defesa da religião cristã. Independentemente de se Deus existe (algo em que Sheiman não acredita – ele é “um ateu defendendo a religião”), é possível reconhecer sua importância (cultural e civilizatória) fundamental. A tese central de Sheiman é que a religião é incomensuravelmente benéfica para a humanidade. Em seus termos, a “religião fornece uma combinação de benefícios psicológicos, emocionais, morais, comunitários, existenciais e, mesmo, de saúde física, que nenhuma outra instituição pode reproduzir”.


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