Em um anúncio triunfante há três anos, o prefeito de Caxias, Fábio Gentil, lançou o ambicioso programa "Minha Casa é 10", com a promessa de entregar 10 casas por mês, prontas para ocupação. Uma promessa que, se cumprida, poderia ter transformado a realidade de comunidades inteiras. No entanto, o que parecia ser um raio de esperança para os desabrigados transformou-se numa cruel desilusão.
A matemática parecia simples e promissória: 10 casas por mês multiplicadas por 12 meses dariam um total de 120 casas por ano. Se olharmos para números ainda mais impactantes, essas 120 casas poderiam, teoricamente, povoar seis comunidades do tamanho de Cabeceira dos Cavalos, cada uma com 360 unidades habitacionais. Uma perspectiva que poderia ter trazido um rompimento e um novo começo para inúmeras famílias.
No entanto, a realidade é muito diferente. Os números frios revelam uma história de fracasso e desapontamento. Em vez das 120 casas anuais prometidas, o programa entregou uma fração desse número. As casas prometidas transformaram-se em meras miragens, deixando as esperanças daqueles que aguardavam ansiosamente por um lar digno despedaçadas.
Agora, as comunidades, como Cabeceira dos Cavalos, permanecem em um estado de desespero, com as promessas não cumpridas ecoando como um lembrete amargo de sonhos desfeitos. O programa que deveria ser um farol de esperança tornou-se uma sombra escura de desilusão, deixando perguntas sem resposta e corações partidos.
Enquanto as mudanças cidadãs esperam ansiosamente por uma real e pelo cumprimento das promessas feitas, a triste saga da CASA DO PROGRAMA "MINHA CASA É 10" serve como um lembrete doloroso de que, por trás das promessas políticas fracassadas, há vidas reais esperando por ajuda , por um lar e por um futuro melhor.
VEJA:
Nenhum comentário:
Postar um comentário