Em um gesto de sensibilidade e compromisso com a justiça social, o vereador Samuel Aragão firmou um acordo para doar parte de seu salário como parlamentar a uma família que, segundo relatos, foi demitida da Prefeitura de Coelho Neto após declarar apoio a ele nas últimas eleições municipais.
A demissão, considerada por muitos como um ato de retaliação política, reacendeu o debate sobre o respeito à liberdade individual no processo democrático. A atitude do vereador Samuel Aragão não apenas visa amenizar os prejuízos financeiros sofridos pela família, mas também reforça um posicionamento claro em defesa da democracia e da dignidade das pessoas.
“Votar é um direito constitucional, e ninguém deve ser punido por exercer sua liberdade de escolha”, destacou o parlamentar ao comentar o caso.
A Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 5º, inciso II, garante que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Além disso, o artigo 14 estabelece que o voto é livre e secreto, e nenhum cidadão pode sofrer qualquer forma de pressão, coerção ou represália por suas escolhas eleitorais.
O episódio levanta reflexões importantes sobre a necessidade de preservar o espaço democrático nos municípios e de garantir que a disputa política não ultrapasse os limites do respeito aos direitos fundamentais.
Samuel Aragão afirmou que seguirá acompanhando o caso e prestando apoio às vítimas, enquanto defende a criação de mecanismos mais rígidos para coibir esse tipo de prática no serviço público.
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