A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na sexta-feira (25) que, a partir de maio, será acionada a bandeira tarifária amarela. Na prática, isso significa que será cobrado um valor extra de R$ 1,88 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
Por que a conta de luz vai subir?
Segundo a Aneel, a decisão foi tomada devido à redução das chuvas, causada pela transição do período chuvoso para o período seco do ano, conforme reportado pelo G1.
Como funciona o sistema de bandeiras tarifárias?
O sistema de bandeiras funciona como um semáforo, indicando se a energia custará mais ou menos para ser gerada:
Bandeira Verde:
Condições favoráveis; sem custo extra. Ocorre quando há bastante chuva e os reservatórios das hidrelétricas estão cheios.
Bandeira Amarela:
Condições menos favoráveis. Cobrança extra devido à necessidade de geração de energia por fontes mais caras.
Bandeira Vermelha:
Condições desfavoráveis, divididas em dois patamares:
Patamar 1: Custo adicional moderado.
Patamar 2: Custo adicional mais elevado.
Custos de cada bandeira:
Bandeira Verde: Sem custo adicional.
Bandeira Amarela: Custo extra de R$ 18,85 por MWh, equivalente a R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos.
Bandeira Vermelha – Patamar 1: Custo extra de R$ 44,63 por MWh (ou R$ 4,46 a cada 100 kWh).
Bandeira Vermelha – Patamar 2: Custo extra de R$ 78,77 por MWh (ou R$ 7,87 a cada 100 kWh).
Fim do período de alívio
A volta da bandeira amarela encerra um ciclo de cinco meses de bandeira verde, no qual não houve cobrança adicional nas contas de energia. O período chuvoso entre dezembro de 2024 e abril de 2025 contribuiu para manter os reservatórios em bons níveis, o que possibilitou essa estabilidade temporária.
Fonte: Agência Brasil
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