ENQUANTO A POPULAÇÃO SOFRE, OS RECURSOS MUNICIPAIS SÃO DESTINADOS A EVENTOS E SUSPEITAS DE DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO PAREIAM SOBRE O PREFEITO.
Na última segunda-feira, 21 de novembro, a cidade de Caxias foi palco de uma tragédia que poderia ter sido evitada. Paulo César, um jovem paciente diabético, faleceu após cinco dias de denunciar a falta de insulina nas unidades básicas e hospitais locais. Seu apelo desesperado não sensibilizou o prefeito Fábio Gentil, que, segundo relatos, se apresentou inerte diante da situação.
Esta fatalidade expõe apenas a ponta do iceberg dos numerosos problemas que assolam a área da saúde em Caxias, colocando-a há tempos em estado crítico na UTI. A falta de informação é uma barreira adicional, impedindo que a população tenha pleno conhecimento da gravidade da situação.
O descontentamento da comunidade aumenta diante das prioridades questionáveis da gestão municipal. Enquanto os cidadãos lutam pela vida, recursos significativos são desviados para financiar apresentações de cantores e bandas renomadas. Um exemplo alarmante é o investimento de 5 milhões de reais no evento “Natal Iluminado”.
O questionamento que paira é: o que esperar de um prefeito que testemunha seu povo perecendo e permanece inerte? A comunidade, que sustenta o salário do prefeito, não desfruta do mesmo acesso privilegiado aos melhores hospitais, como o próprio Fábio Gentil, que, em casos de enfermidade, busca tratamento nos melhores estabelecimentos de saúde do Brasil, e até mesmo fora do país.
A situação torna-se ainda mais grave ao considerarmos as suspeitas de desvio de dinheiro público que recai sobre o prefeito, atualmente sob investigação da Polícia Federal. (clique aqui)
A responsabilidade e a culpa, para muitos, são inegáveis.
Diante dessa tragédia anunciada e das evidências de negligência, a comunidade de Caxias clama por uma resposta do poder público. Resta saber se o prefeito Fábio Gentil finalmente assumirá a responsabilidade por uma crise que custou a vida de um de seus próprios cidadãos.
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