quarta-feira, 9 de novembro de 2022

GAECO E PRF APREENDERAM DÓLARES E EUROS EM IMÓVEL DE LUXO DE INVESTIGADO EM SÃO LUÍS


A operação Ceres, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão, e pela Polícia Rodoviária Federal, apreendeu grandes quantias em cédulas de reais, dólares e euros em um imóvel de luxo de um empresário maranhense, identificado como José Ribamar Sousa dos Reis.

Ele foi um dos alvos da ação cujo objetivo é investigar fraude fiscal estruturada no setor de bebidas, mais especificamente o de cerveja, deflagrada nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Maranhão.

Somente em São Luís, os investigadores apreenderam, no apartamento, que fica localizado no condomínio Ilê Saint Louis, na Península d’Areia, os valores de 803 mil reais, 7.500 euros e 6.141 dólares em espécie.

O promotor de justiça Fernando Berniz acompanhou a operação pelo Ministério Público do Maranhão.
Também foram apreendidos pendrives e notebooks que serão periciados.

O investigado é apontado como o operador do esquema, pois faz transferências de veículos, pagamentos de boletos, pesquisas de imóveis e fornece o nome para figurar em empresas. 

Reis Júnior é inteiramente subordinado ao empresário paulista Jorge Hadad Sobrinho, submetendo todas as suas ações a controle direto ou indireto dele.

A investigação teve início no Tribunal de Justiça de São Paulo após denúncia que noticiou que a Indústria de Bebidas Paris Ltda. é uma grande devedora de tributos para o Estado de São Paulo e que seus dirigentes estariam envolvidos em esquema de fraude estruturada.

Jorge Hadad Sobrinho e José Mário Correia Cavalcanti seriam os verdadeiros donos da empresa Indústria de Bebidas Paris; porém, estariam ocultos por intermédio de offshores.

Segundo apurado em investigações administrativas conduzidas pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ/SP) e Receita Federal do Brasil, indústrias sediadas nas regiões de Piracicaba e Sorocaba (SP) teriam sido inseridas, fraudulentamente, na cadeia mercantil, com o propósito de promover a evasão fiscal de tributos estaduais e federais relacionados a operações interestaduais de cerveja.

A sonegação de ICMS entre os anos de 2016 a 2020 ultrapassou a cifra de 300 milhões de reais.
Fonte:Blog Neto Ferreira 

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