O participante do estudo que desencadeou na semana passada uma paralisação dos testes globais da fase 3 da vacina contra covid de Oxford após uma reação adversa foi uma mulher. De acordo com o chefe-executivo da fabricante, Pascal Soriot, a mulher apresentou sintomas neurológicos graves de uma doença chamada mielite transversa, que pode levar à paralisia.
Os ensaios clínicos para a vacina contra o vírus chinês desenvolvidos pela AstraZeneca e pelo Instituto Jenner da Universidade de Oxford foram suspensos depois que voluntário do Reino Unido, agora identificado como uma mulher, desenvolveu a doença da mielite transversa.
Conforme relatos do site Stat News, o conselho encarregado de supervisionar os dados e componentes de segurança dos testes clínicos da AstraZeneca confirmou que a vacina contra a covid desenvolvida pela empresa foi injetada na mulher voluntária, e não um placebo. A informação foi dada na teleconferência privada com investidores na semana passada, organizada pelo banco de investimento JP Morgan.
A mielite transversa é caracterizada pela inflamação de ambos os lados de uma seção da medula espinhal, e as manifestações clínicas se devem à disfunção neural resultante de vias motoras, sensoriais, e autonômicas que estão presentes na área inflamada ou que passam por ela. Este distúrbio neurológico freqüentemente danifica o material isolante que cobre as fibras das células nervosas (mielina).
A doença de natureza neurológica interrompe as mensagens que os nervos da medula espinhal enviam por todo o corpo. Isso pode causar dor, fraqueza muscular, paralisia, problemas sensoriais ou disfunção da bexiga e intestino, de acordo com a Mayo Clinic. Com informações de StatNews, LiveScience e Great Game India
Fonte:Critica Naciol
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