MICAL DAMASCENO CRITICA MEDIDA DO CNPCP COMO RETROCESSO E PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA
Durante sua intervenção na Assembleia Legislativa do Maranhão, a deputada estadual Mical Damasceno, do PSD, não poupou críticas à resolução nº 34 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), que proíbe o trabalho religioso em presídios. Para a parlamentar, conhecida por sua postura conservadora e defensora dos princípios cristãos, a medida representa um retrocesso e uma forma de perseguição religiosa.
A resolução do CNPCP, segundo Damasceno, é uma tentativa de silenciar o povo cristão no Brasil e restringir suas liberdades fundamentais. Ela destacou o importante papel das igrejas, especialmente as evangélicas, na ressocialização de detentos no país. Como exemplo, mencionou a intervenção de um pastor evangélico durante a rebelião no presídio de Pedrinhas, em 2014, que ajudou a controlar a situação e a libertar reféns.
Além disso, a deputada ressaltou sua participação em um grupo evangélico que realiza trabalhos religiosos nos presídios da cidade de Viana há duas décadas. Para ela, a fé desempenha um papel crucial na transformação das pessoas, inclusive daquelas com histórico criminoso.
Damasceno já propôs projetos de lei para beneficiar detentos por meio da leitura da Bíblia e agora pretende protocolar um novo Projeto de Lei para proteger a assistência religiosa nos presídios do Maranhão e garantir o livre exercício da fé. Ela enfatiza a importância de resistir a essas investidas e lutar pelos valores que sustentam a sociedade brasileira.
A deputada também fez um apelo à união dos cristãos e de todos os que defendem a liberdade de expressão religiosa, alertando para as tentativas de cerceamento das liberdades individuais.
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