quarta-feira, 20 de março de 2024

ESCÂNDALO EM COELHO NETO (MA): PREFEITO ACUSADO DE CORRUPÇÃO E DESVIO DE VERBAS

No epicentro de Coelho Neto (MA), uma sombra paira sobre a administração municipal enquanto o prefeito Bruno Silva enfrenta acusações de improbidade administrativa. A Promotoria de Justiça da Comarca não hesitou em agir, ingressando com uma Ação Civil Pública no último dia 6 de março. Os motivos? Irregularidades chocantes que minam a confiança na atual gestão.

Sob o olhar atento do Promotor de Justiça José Jaílton Andrade Cardoso, o Inquérito Civil nº 000420-275/2024 foi instaurado, revelando uma teia de condutas questionáveis por parte do prefeito. Agora, as peças do processo foram enviadas ao Ministério Público Federal em Caxias, em busca de justiça inclemente.

O relógio está em contagem regressiva para Bruno Silva, que tem apenas 15 dias úteis para apresentar sua defesa diante das acusações que abalam as estruturas da cidade. E esta não é a primeira vez que seu nome figura nas manchetes judiciais.

No ano anterior, uma tempestade se formou quando o procurador-geral da República, Augusto Aras, ordenou o bloqueio de R$ 3,4 milhões das contas do Fundo Municipal de Saúde de Coelho Neto (MA), citando irregularidades alarmantes que resultaram na desviada destinação de recursos públicos.

As investigações, conduzidas com rigor pela Controladoria-Geral da União e pelos Tribunais de Contas da União e do Estado do Maranhão, revelaram um cenário ainda mais sombrio. Indícios de inserção de dados falsos nos sistemas do SUS em 2021 emergiram, apontando para um aumento significativo de verbas repassadas por emendas parlamentares no ano seguinte.

A resposta do judiciário foi rápida: a Vara Federal de Caxias (MA) prontamente bloqueou os valores, atendendo ao pedido do MPF. No entanto, a esperança de justiça foi momentaneamente frustrada quando o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), após um recurso ardilosamente interposto pelo município, reverteu a decisão.

O destino de Bruno Silva agora pende na balança da justiça. Se condenado por improbidade administrativa, as consequências são severas: perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, multas exorbitantes e a proibição de contratar ou receber benefícios do Poder Público. Enquanto isso, os cidadãos de Coelho Neto aguardam ansiosamente por um desfecho que resgate a integridade e a moralidade na gestão municipal.

Fonte portal Maranhão 

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