quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Juiz federal intima Bruno Silva, que será interrogado sobre desvios no FUNDEB de Coelho Neto 

Família Silva: MPF usou relatórios do antigo COAF para provar desvios de
recursos do FUNDEB para as contas da família do ex-prefeito Soliney Silva  
O pré-candidato candidato a prefeito de Coelho Neto Bruno Silva (PP), filho do ex-prefeito Soliney Silva (MDB), já entra na disputa eleitoral deste ano com a corda no pescoço, podendo até mesmo ser condenado a inelegibilidade pela Justiça Federal em processo que aponta desvios do FUNDEB em Coelho Neto durante a gestão do ex-prefeito.
Em março de 2017, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia contra Soliney Silva e seu filho Bruno Silva, apontando que ambos foram responsáveis por “desvio de recursos públicos federais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) entre 2009 e 2011”.
Segundo o MPF, baseado em relatórios financeiros do COAF, Bruno Silva e seu pai  receberam em em suas contas bancárias, através de “empresas fachadas”, recursos oriundos do FUNDEB, dinheiro que deveria custear a educação dentro de Coelho Neto.
Em peça acusatória, MPF diz ainda que Bruno Silva e seu pai enriqueceram ilicitamente às custas de prejuízos aos cofres públicos de Coelho Neto e a população.
Audiência de instrução e julgamento 
Enquanto pai era prefeito de Coelho Neto, Bruno Silva inaugurou barbearia
de luxo no Piaui 
Intimado a apresentar defesa, Bruno Silva argumentou que todos os seus rendimentos são lícitos; suas transações financeiras foram declaradas perante a Receita Federal; tentou argumentar que os fatos narrados na denúncia não configuram o crime de lavagem de dinheiro; e também ausência de dolo, além de arrolar uma testemunha.
Os argumentos apresentados pelo pré-candidato foram prontamente refutados pelo juiz Roberto Carvalho Veloso, que em decisão apontou que as justificativas apresentadas por Bruno Silva não foram “capaz de impugnar as provas de materialidade e os indícios de autoria já presentes nos autos, nem de justificar sua absolvição sumária”.
O juiz ainda destaca que se há alguma dúvida sobre o processo, esta ao invés de beneficiar o réu, recomenda a continuidade da ação penal para próxima fase. Deste modo, foi marcada audiência de instrução e julgamento para o dia 17 de março deste ano, às 10:30h.
Como podemos ver, o discurso da renovação e mudança já não pode ser usado nessa pré-candidatura, que já começa terrivelmente mal.
Confira a decisão na Íntegra clicando AQUI
Aguardemos.
fonte: Observatório dos Cocais 

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