Na última sexta-feira (4/12), diversas mídias de esquerda continuaram insistindo na narrativa de que “sites de apoio a Bolsonaro lucram com informações privilegiadas do governo”.
O jornal “O Estado de S.Paulo” chegou a publicar uma reportagem apresentando supostos detalhes de um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal, no qual investiga a “organização e o financiamento de atos antidemocráticos”, e afirmando que, “apoiada pelo Palácio do Planalto, a rede do ódio lucrou com os canais de antidemocracia”. Essas supostas informações também foram veiculas no portal Globo e no Jornal Nacional.
Essa narrativa dos sites de esquerda tem sua origem em uma matéria da jornalista Patrícia Campos Mello, publicada no site da Folha, em 2018.
Durante a matéria, ela faz diversas acusações de que empresas teriam supostamente financiado a campanha do atual presidente Jair Bolsonaro.
No texto publicado no site da Folha, a jornalista faz uma acusação sem fundamento ao empresário Luciano Hang, dono da Havan, afirmando que ele estaria financiando disparos em massa no WhatsApp para influenciar a eleição à época.
Conforme já noticiado pelo Terça Livre, a reportagem de Campos Mello não trouxe nenhuma prova de que a campanha de Bolsonaro contratou serviços de disparos de mensagem em massa durante as eleições de 2018.
A notícia da jornalista foi considerada infundada até mesmo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante uma ação movida pelos partidos PDT e Avante (baseada na mesma reportagem da Folha) que pedia cassação da chapa formada por Bolsonaro e Hamilton Mourão.
Sem provas suficientes, o TSE pediu que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), compartilhasse as supostas provas colhidas no famoso “inquérito dos atos antidemocráticos”.
O ministro Alexandre de Moraes está em posse das provas desde junho. Até hoje, nada compartilhou com o TSE.
Fake News contra Terça Livre
Em paralelo, Patrícia Campos Mello é autora das Fake News de que o Terça Livre TV recebeu dinheiro do governo através do Google Ad Sense.
A matéria com a FakeNews de Campos Mello, publicada em 09/05/2020, fez uso da seguinte manchete: “Verba publicitária de Bolsonaro irrigou sites de jogos de azar e de fake news na reforma da Previdência”. Nela, o Terça Livre TV é definido como um veículo de “fake news”, dando a entender, também, que o Governo Federal direcionou verbas de publicidade para supostos aliados políticos.
Entretanto, na verdade, o Governo Federal contratou a campanha publicitária da Nova Previdência com a vencedora da licitação, a agência Artplan Comunicação S/A. Já a Artplan comprou espaços de publicidade no Google.
Os advogados do Terça Livre ajuizaram em 25 de agosto uma ação contra a jornalista Patrícia Campos Mello, a Folha de São Paulo e o portal UOL. Em sua petição, eles pedem que, em razão da Fake News, seja publicado direito de resposta pelos réus ou, em caso de recusa, a justiça os condene ao pagamento de indenização por danos morais.
Allan dos Santos
Conforme um comentário do jornalista Allan dos Santos, quem justamente acusa e propaga notícias falsas (Patrícia Campos Mello e Folha), já foram condenados por Fake News– no caso do empresário Hang.
Na sentença condenatória do juiz Gilberto Gomes de Oliveira Junior, Folha e Campos Mello noticiaram fatos que não ocorreram e sem qualquer evidência, “arriscando a reputação de terceiros sem qualquer evidência senão de relatos que dizem serem sigilosos.”
Considerando a repercussão midiática da reportagem da jornalista, “chegando a repercutir no envolvimento do primeiro requerente em Ação de Investigação Judicial Eleitoral perante o TSE”, disse o juiz, considerou também que “os danos decorrentes da reportagem são claros”, finalizou o magistrado.
Diante dos fatos, sobre o aparente posicionamento de Patrícia Campos Mello e a Folha, mantêm-se vivo a antiga máxima: “acuse-os do que você faz, chame-os do que você é”.
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