A Organização Mundial da Saúde sempre manteve firme a posição que o coronavírus dissemina-se principalmente através de gotículas expelidas pelo nariz e pela boca de uma pessoa infectada, que logo caem no chão.
Isso mudou... Ou, pelo menos, foi "atualizado".
Nesta segunda-feira (7), 239 cientistas de 32 países cobraram, por meio de uma carta aberta, que a entidade atualizasse suas orientações sobre como a Covid-19 se espalha.
Na carta, os cientistas afirmam que o vírus se move pelo ar em gotículas ainda menores que as geradas por espirro ou tosse e, portanto, é capaz de alcançar distâncias maiores do que dois metros em ambientes fechados.
Assim, a OMS reconheceu nesta terça-feira (7) “evidências emergentes” de transmissão pelo ar do novo coronavírus.
“Temos conversado sobre a possibilidade de transmissão pelo ar e transmissão por aerossol como uma das modalidades da Covid-19”, declarou Maria Van Kerkhove, principal autoridade técnica da organização para a pandemia de Covid-19.
Em entrevista ao New York Times, especialistas afirmaram que o comitê de prevenção e controle de infecções da OMS estava desatualizado em relação à transmissão aérea do vírus.
Portanto, em ambientes fechados, o distanciamento de dois metros não é suficiente para evitar a contaminação.
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