domingo, 15 de março de 2020

HOMEM USOU PRÓPRIA CASA PARA ABUSAR DE CRIANÇA QUE PERMANECEU DESAPARECIDA POR 17 HORAS

delegado Uriel Alcântara, da 60ª DP (Campos Elíseos) disse que pedirá a conversão da prisão temporária em preventiva do auxiliar de serviços gerais Ricardo Ferreira Rabello, de 43 anos. Levado para delegacia, ele confessou na presença de um advogado, ter abusado de uma menina de 9, entre a noite de domingo e a tarde da última segunda-feira.
Ricardo Ferreira Rabello foi preso em casaA criança foi atraída por ele, em uma praça de Duque de Caxias, e lavada para uma  casa do Bairro São Bento, no mesmo município, onde permaneceu em poder do auxiliar de serviços gerais por um período de 17 horas.


— A prisão temporária foi expedida para que algumas diligências complementares essenciais sejam feitas para completar instrução do inquérito policial. Com a conclusão do inquérito, ele será encaminhado para Justiça com a representação pela decretação da prisão preventiva —disse o delegado.A casa onde Ricardo Rabello permaneceu 17 horas com a criança, fica no Bairro São Bento, em Duque de Caxias. O local é localizado a cerca de 30 minutos de onde a menina foi levada, no último domingo.

A residência simples, que tem um portão improvisado com palet de madeira e é coberta por uma fina camada de telha de amianto, conta com três pequenos cômodos. Uma cozinha, um banheiro sem chuveiro, e um quarto. Neste último cômodo, há uma cama box onde a criança teria dormido.
A casa onde a menina foi mantida 
Uma televisão de 14 polegadas, onde o auxiliar d e serviços gerais assistiu a notícia que a menina estava sendo procurada, estava sobre uma espécie de estante de madeira. Um currículo guardado no local informava que Rabelo trabalhou entre 2016 e 2017 em uma empresa que serve refeições. No documento, Ricardo diz ser uma pessoa que tem capacidade de ouvir e seguir instruções, além de ser comunicativo e com competência para planejar tarefas. Na cozinha, há um a geladeira antiga e uma pia.

A casa de tijolos não conta com emboço e, no lugar de uma das janelas, há apenas um buraco. Apesar disto, vizinhos informaram que não ouviram nenhum barulho suspeito, entre domingo e segunda-feira, quando a criança esteve no local em companhia do auxiliar de serviços gerais.

— A gente não ouviu nada. Até porque aqui é uma rua muita tranquila —disse uma motadora.
Ricardo Rabello é descrito por vizinhos como uma pessoa que evitava contatos com outros moradores.
A cortina reconhecida pela menina

O crime ocorreu no último domingo. A menina brincava na Praça do Galo, Parque Fluminense, em Duque de Caxias, e, ao sair do pula-pula, foi atraída por Ricardo, que alegou ter em casa um urso de pelúcia. A mãe da vítima estava com a outra filha, um bebê, e uma amiga perto do local.

Parentes da criança procuraram a menina por bairros de três municípios e ajudaram nas investigações.

Assustado com a repercussão do caso, o auxiliar de seviços gerais libertou a criança que foi solta por ele em um matagal nas proximidades da Refinaria Duqu e de Caxias e da Rodovia Wasghinton Luís, na altura de Campos Elíseos.

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