O governador do Maranhão, Carlos Brandão, anunciou recentemente um acréscimo de R$ 200 no Bolsa Família para beneficiários do estado. A medida, apesar de aparentemente positiva para as camadas mais carentes da população, levanta um debate essencial sobre a dependência do assistencialismo e a falta de políticas eficazes para a geração de emprego e renda.
O Maranhão, historicamente um dos estados com maior índice de pobreza do Brasil, continua patinando no desenvolvimento econômico. Em vez de investir em infraestrutura, qualificação profissional e incentivos para o empreendedorismo, o governo opta por ampliar programas assistenciais que, a longo prazo, perpetuam a miséria e a dependência da população em relação ao estado.
A lógica do "dinheiro fácil" desestimula a busca por trabalho e o crescimento econômico, criando uma cultura de acomodação. Enquanto isso, a carga tributária sobre os trabalhadores e empreendedores segue alta, pois é deles que sairão os recursos para financiar essa expansão do assistencialismo. Como diz o ditado popular, "não existe almoço grátis" — o custo dessa medida recai sobre o bolso do contribuinte.
Estados vizinhos que adotaram políticas de incentivo à industrialização e ao setor produtivo conseguiram reduzir seus índices de pobreza de forma sustentável. No Maranhão, porém, a estratégia do governo parece seguir na contramão desse caminho, mantendo a população refém de auxílios temporários em vez de oferecer oportunidades reais de crescimento.
O debate sobre políticas públicas precisa ir além da distribuição de benefícios financeiros. O verdadeiro progresso virá com investimentos em educação, capacitação profissional e criação de um ambiente favorável para atração de empresas e geração de empregos. Sem isso, o Maranhão continuará preso a um ciclo de pobreza e dependência governamental.
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