O município de Caxias, sob a gestão do prefeito Fábio Gentil, do Republicanos, encontra-se mergulhado em uma situação financeira delicada, à medida que anuncia um novo empréstimo milionário. Dessa vez, a proposta é de R$ 25 milhões junto à Caixa Econômica Federal (CEF), destinados à infraestrutura e equipamentos na área da saúde.
Segundo informações obtidas pelo site Folha do Maranhão, a Prefeitura de Caxias terá que arcar com juros exorbitantes de R$ 22.276.463,82, deixando uma assombrosa dívida de R$ 47.276.463,82. O prazo para quitação estendido até 2034, somando um total de 120 parcelas. Contudo, a taxa de juros elevada a 142,78% do CDI ao ano e uma comissão de estruturação de 2,00% sobre o valor total do financiamento tornam a situação ainda mais angustiante.
A origem deste novo endividamento remonta à aprovação, em junho de 2022, pela Câmara de Caxias, de uma lei que autorizava o município a contrair um empréstimo de R$ 84 milhões. Esse é o quarto empréstimo realizado sob a gestão de Fábio Gentil, totalizando uma cifra impressionante de R$ 117.255.422,30 em apenas quatro anos.
O primeiro empréstimo, em 2020, somou R$ 12 milhões, seguido por mais dois em 2022, de R$ 5 e 25 milhões. Cada transação, acompanhada de juros avassaladores, acumula um fardo financeiro considerável para a próxima gestão municipal.
O impacto dessa montanha de dívidas não pode ser subestimado. Com a impossibilidade de pagamento imediato, o próximo prefeito de Caxias se depara com um cenário desafiador, comprometendo severamente a capacidade de investimento em áreas cruciais, como saúde, educação e infraestrutura.
A decisão de contrair empréstimos vultuosos, aliada à elevada taxa de juros, revela uma administração que, ao buscar soluções imediatas, sacrifica o futuro e a estabilidade financeira do município. Caxias, agora, clama por uma gestão responsável e estratégica para lidar com as consequências desastrosas dessa acumulação de dívidas.
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