Recentemente, houve uma mudança na gestão do Hospital Regional de Caxias, Maranhão, onde a empresa EMSERH, terceirizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), solicitou o afastamento de diversos funcionários, alegando altos gastos relacionados ao hospital. Essa decisão tem gerado preocupações devido a contratos questionáveis e supostos desvios na empresa.
Entre os contratos controversos, a EMSERH supostamente fechou acordos milionários para o esgotamento de dejetos e serviços de tomografia com quantidade limitada de exames. Apesar das alegações de má gestão financeira, a empresa optou por demissões em massa, deixando muitos trabalhadores desempregados.
A recente nomeação de uma nova diretora, com a intenção de trazer imparcialidade ao processo decisório, tem sido alvo de críticas. Em vez de agir de forma imparcial, a diretora parece favorecer as opiniões da gerente de enfermagem, que é acusada de aproveitar a situação para indicar demissões, frequentemente protegendo pessoas próximas a ela.
A gerente de enfermagem também é acusada de manipular uma escala de neurologia, permitindo que um médico receba salário integral enquanto comparece ao hospital somente às terças-feiras. Além disso, há alegações de que esse médico realiza cirurgias com altos índices de complicações, incluindo sangramentos significativos e até mesmo óbitos, que seriam supostamente escondidos devido à relação próxima com a gerente de enfermagem.
A equipe de enfermagem, sob a supervisão da gerente, é descrita como altamente ineficiente, com alguns membros supostamente faltando ao trabalho sem enfrentar consequências. Acredita-se que esse favoritismo seja trocado por favores pessoais. A própria gerente também é acusada de faltar a suas atribuições em outra unidade de saúde, também em troca de favores.
A gerente de enfermagem conta com proteção política do governo atual, especialmente do governador Brandão, que tem uma aliança política com uma possível candidata a vereadora em Caxias, Maranhão.
Não apenas a direção clínica do hospital foi criticada por assumir múltiplas responsabilidades em diferentes setores em um único dia, mas também há denúncias de negligência com pacientes e de deixá-los sob os cuidados da equipe de enfermagem na unidade de terapia intensiva (UTI).
A falta de supervisão adequada e inspeções regulares pela gerente de enfermagem supostamente resultou em erros graves que colocam em risco a vida dos pacientes.
As denúncias contra a gerente de enfermagem incluem arrogância, seletividade injusta, abuso de poder e tomada de decisões arbitrárias.
Cidadãos preocupados estão pedindo ao governador Brandão que aborde essas questões com urgência e assegure a imparcialidade e transparência nos processos decisórios do Hospital Regional de Caxias, Maranhão. A transparência e a responsabilidade são fundamentais para manter a integridade do hospital e, o mais importante, o bem-estar dos pacientes na comunidade
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